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Em palestra no CEPID B3, diretor do CRID defende trabalho em conjunto e multidisciplinaridade

O Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), sede do CEPID B3, foi palco para uma palestra sobre os desafios enfrentados pelo Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), unidade que atua como Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) há mais de 10 anos. A apresentação aconteceu na última segunda-feira (15) e foi ministrada por Fernando Cunha, atual Diretor e Pesquisador Principal do Centro. Entre outros pontos, o palestrante destacou o papel essencial das abordagens integrativas para superar obstáculos científicos, tecnológicos e de comunicação em prol do avanço deste e de outros CEPIDs.

Cunha enfatizou que o trabalho coletivo é uma das bases do CRID desde sua criação, em 2013. Ele ressaltou que o equilíbrio entre a produção de pesquisa científica de excelência, a criação de atividades de difusão e medidas de transferência tecnológica para a indústria, três dos objetivos principais dos CEPIDs, tornou-se possível ao longo dos anos através da colaboração com pesquisadores de diversas formações e do estabelecimento de parcerias com instituições nacionais e internacionais. “A ideia dos CEPIDs é juntar pesquisadores”, comentou o Diretor durante sua fala.

Para Cunha, a coletividade e a multidisciplinaridade são a chave para otimizar as atividades de órgãos como os CEPIDs, tanto em termos de quantidade como em qualidade. “Ciência de excelência será feita nos CEPIDs de São Paulo e o que vocês puderem fazer juntos, terá ainda mais qualidade”, pontuou. O pesquisador concluiu a palestra destacando a importância de promover o contato e a colaboração entre os 22 CEPIDs atualmente em atividade para fortalecer esses dois pilares e impulsionar os avanços na pesquisa e inovação científica.

Sobre o CRID

O Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) é sediado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e trabalha desde 2013 na investigação de mecanismos relacionados a doenças inflamatórias infecciosas, autoimunes e cardiovasculares. O Centro conta com uma extensa rede de pesquisadores que colaboram para integrar conhecimentos de áreas como genética, infectologia, imunologia e farmacologia, visando avançar na compreensão dessas doenças e contribuir para o desenvolvimento de terapias e tecnologias.

Foto: Divulgação CRID