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Três anos de ciência em construção: ICB/USP acompanha o desenvolvimento de alunos da rede pública em microbiologia

 

Com atividades práticas e interativas, ação fortalece o interesse pela ciência e aproxima a universidade da realidade escolar.

Na última sexta-feira, 26 de setembro de 2025, o Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB/USP) realizou mais uma edição do Projeto #Adote na Escola Municipal de Ensino Fundamental Wanny Salgado Rocha, localizada na Zona Leste de São Paulo. A iniciativa, que chegou ao terceiro ano consecutivo, envolveu 350 estudantes do 6º ao 9º ano e contou com a participação de oito mediadores vinculados à graduação e à pós-graduação.

Diferente de ações pontuais, o Projeto #Adote aposta em um modelo de acompanhamento contínuo, no qual os alunos têm contato com atividades científicas ao longo de vários anos. Desde 2023, mais de 1200 estudantes já participaram das oficinas de microbiologia realizadas pela equipe do ICB/USP, sempre em formato prático, lúdico e interativo.

A programação mais recente incluiu três atividades principais: um biobingo sobre vacinas, uma introdução ao funcionamento de laboratórios e um jogo sobre ecologia e microbiologia básica. “Nosso objetivo é tornar a ciência acessível e mostrar que ela faz parte do cotidiano de todos”, explica a professora Rita de Cássia Café Ferreira, coordenadora do projeto. Segundo ela, o modelo de continuidade permite acompanhar o impacto no aprendizado e estimular vocações científicas ao longo do tempo.

O Projeto #Adote é uma das frentes de extensão do Centro de Pesquisa em Biologia de Bactérias e Bacteriófagos (CEPID B3), um centro de excelência financiado pela FAPESP que atua na pesquisa de ponta em microbiologia. Além de aproximar a universidade da escola pública, a iniciativa também contribui para a formação de estudantes de graduação e pós-graduação, que assumem o papel de mediadores entre ciência e comunidade.

Para os professores da escola, a presença contínua da USP representa uma oportunidade rara de integração entre educação básica e ensino superior. Para a universidade, é a chance de colocar em prática o compromisso social e ampliar o alcance da ciência. “Mais do que ensinar microbiologia, criamos uma ponte duradoura entre a universidade e a sociedade”, afirma Rita Ferreira.

Equipe 

  • Coordenação Projeto #Adote

Rita de Cássia Café Ferreira

  • Mediação

Bruna Rodrigues Corrêa – graduação 

Carolina Diorio Nastaro – graduação 

Giovana Tarantini – mestrado 

Camila Caldas Martins Correia – mestrado 

Pedro Lucas Batalha Marcelino – mestrado 

Nicole Gonçalves Picinin – doutorado 

Lara Nardi Baroni – doutorado 

Jessica Pires Farias – pós-doutorado

  • Coordenação da Escola Municipal de Ensino Fundamental Wanny Salgado Rocha 

Brígida Ana Carvalho Maia Brito –  coordenadora pedagógica

Flávia Cardoso dos Santos – coordenadora pedagógica

Denise Perdigão Venâncio – assistente de direção

Fganer Guardiano Cardoso – assistente de direção

Maria Sueli Santos Silva – diretora

  • Professores de Ciências da Escola Municipal de Ensino Fundamental Wanny Salgado Rocha

Ariane Fujita Mayumi

Isabelle Camargo Brindo da Cruz

Maria de Fátima Tavares